
Contos de horror e poemas existencialistas
“Deixai toda esperança, ó vós que entrais”

Poesia no Limbo
Vivo à margem!
Minha poesia vem do tártaro
está no Limbo
onde não se vê as faces de deus
Não me procure pelo divino
mas me encontre no caminho
da incompreensão dos céus
As memórias que ressinto
não são guiadas por Virgílio
não há manual nem pergaminho
Aqui também não há a esperança
esquecida na caixa de Pandora
ou no círculo deixada à porta
Não é preciso nenhum maniqueísmo
nem mesmo um ideal ascético
para entender símbolos herméticos
Minha poesia vive à margem
da experiência ao desencanto
rompendo a linha de fronteira.
(Andressa Almeida)
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Biografia: Cálice de Circe